Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
ADUBO DE LIBERAÇÃO LENTA (NPK 13-06-16) NA PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTOS DE CAJUEIRO
THAIS DA SILVA MARTINS(1); LUIZ AUGUSTO LOPES SERRANO(2); MARINA MONTEIRO FEITOSA(3); CARLOS ALBERTO KENJI TANIGUCHI(2); DHEYNE SILVA MELO(2); FERNANDO JOSÉ HAWERROTH(4); 1 - UFC/EMBRAPA AGROINDÚSTRIA TROPICAL; 2 - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (CNPAT); 3 - UFC; 4 - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (CNPUV);
Como alternativa ao único porta-enxerto de cajueiro recomendado, ‘CCP 06’, uma pesquisa recente indicou vários outros clones como promissores. Assim o objetivo deste trabalho, foi avaliar a produção de dois porta-enxertos, ‘Embrapa 51’ e ‘BRS 275’, sob diferentes doses de um adubo de liberação lenta. Os porta-enxertos foram produzidos em tubetes plásticos (288 mL) preenchidos com substrato composto pela mistura de casca de arroz carbonizada, bagana de carnaúba seca e triturada e solo hidromórfico local, na proporção 2:1:1 (v:v:v). Ao substrato, foram misturadas cinco doses do adubo de liberação lenta Basacote® (fórmula NPK 13-06-16, com taxa de liberação de nutrientes de 3 a 4 meses): 0,0; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 kg m-3 do substrato. Aos 60 dias após a semeadura (época da enxertia) foram avaliadas as características biométricas dos porta-enxertos. A adição do adubo incrementou a altura das mudas até a dose de 4,4 kg m-3, no entanto não favoreceu ganhos no acúmulo de matéria seca total. Desse modo, conclui-se não haver necessidade de aplicação do adubo de liberação lenta para a produção dos porta-enxertos de cajueiro ‘Embrapa 51’ e ‘BRS 275’.