Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
TROCAS GASOSAS EM FEIJOEIRO E EFLUXO DE CO2 EM SOLO IRRIGADO COM ÁGUAS SALINAS
EDIVAN RODRIGUES DE SOUZA(1); WANDERSON JOSÉ DE OLIVEIRA(1); JAILSON CAVALCANTE CUNHA(1); LUCAS YAGO DE CARVALHO LEAL(1); VENÂNCIO DE LIMA VELOSO(1); CRISTIANE GUISELINI(1); 1 - UFRPE;
Medições instantâneas de trocas
gasosas em vegetais cultivados sob estresses
abióticos são de grande relevância Assim como a
medição do efluxo de CO2 do solo. Conduziu-se um
experimento em casa de vegetação de março a
maio de 2014 com o objetivo de avaliar o impacto da
salinidade sobre as trocas gasosas no feijão-caupi
IPA 206 e o efluxo de CO2 em Neossolo Flúvico
coletado no município de Pesqueira-PE. Foram
utilizadas águas com seis níveis de condutividade
elétrica (0; 2,5; 5; 7,5; 10; 12,5 dS m-1) formuladas a
partir de NaCl e de uma mistura de sais semelhante
a água de poços do local de coleta do solo,
formando um arranjo fatorial 6 x 2 com 4 repetições.
Aos 20 dias após o plantio (DAP) foram
determinadas as trocas gasosas por meio do Infrared
gas analyser em folhas do terço médio da
planta. Aos 60 DAP foi medido o efluxo de CO2 no
solo com câmara de fluxo de CO2. A eficiência de
uso da água e a eficiência intrínseca de uso da água
aumentaram, enquanto a condutância estomática e
a fotossíntese líquida decresceram com o aumento
da condutividade elétrica da água de irrigação. O
efluxo de CO2 no solo diferiu significativamente entre
os tipos de sais e reduziu com o aumento da
condutividade elétrica da água de irrigação. O
aumento da condutividade elétrica da água de
irrigação provoca danos as trocas gasosas da planta
e ao efluxo de CO2 no solo.