Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
RESPOSTA DO EUCALIPTO A DIFERENTES NÍVEIS DE CALCÁRIO E GESSO NO PLANALTO CATARINENSE.
PRISCYLLA PFLEGER(1); PAULO CEZAR CASSOL(2); LETÍCIA MORO(2); CAMILA ADAIME GABRIEL(2); 1 - UDESC/CAV; 2 - UDESC;
O plantio de eucalipto no Brasil é predominantemente realizado em solos de baixa fertilidade natural. Nesses solos, os teores de alumínio são elevados, o que não tem sido considerado uma limitação para o cultivo do eucalipto, uma vez que a maioria das espécies é tolerante ao elemento. Entretanto, para se obter maiores produtividades e evitar a exaustão nutricional do solo, principalmente do cálcio, nutriente bastante exportado na madeira por ocasião da colheita, é necessário realizar calagem e fertilização adequada do solo nas áreas de plantio. Os objetivos do trabalho são avaliar crescimento de mudas de Eucalyptus benthamii e Eucalyptus dunnii sob diferentes níveis de calagem e gessagem em casa de vegetação. O estudo foi realizado em casa de vegetação em solo classificado como Cambissolo húmico. Ao final do experimento foram coletadas todas as folhas de cada planta, o caule e por último as raízes para quantificação de massa seca. O delineamento experimental é em blocos casualizados em fatorial 2x4x4 onde se combinaram quatro doses de calcário e quatro de gesso. A análise estatística foi realizada com auxílio do programa SAS 9.2 com nível de 5% de significância. Diferença significativa entre espécies foi encontrada, assim como para níveis de gessagem. Para calagem não houve diferenças.