Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
VARIABILIDADE ESPACIAL DA AREIA, SILTE E ARGILA DE UM LATOSSOLO VERMELHO SOB CULTIVO MÍNIMO
JANAINA DE MIRANDA SILVERIO(1); LUCAS DE SOUZA FERREIRA(2); FABRICIO TOMAZ RAMOS(1); JOÃO CARLOS DE SOUZA MAIA(1); RIVANILDO DALLACORT(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; 2 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO;
O estudo da granulometria do solo, sobretudo, as partículas primárias areia, silte e argila são importantes para definir a textura de um solo com base no triângulo textural, que admite limites de variação daquelas partículas para uma mesma classificação textural. Para classificar um solo, estuda-se o perfil do solo, capaz de representar os “pedons” ao redor. Devido a inviabilidade operacional de cavar várias trincheiras na paisagem, a determinação da variabilidade espacial das partículas primárias podem ajudar na separação de um solo de outro, conhecendo a textura relativa ao “pédon” escolhido como representativo. Além disso, conhecer a variabilidade espacial das partículas primárias ajuda em definir estratégias de manejo do solo. Assim, no presento estudo teve por objetivo avaliar a variabilidade espacial areia, argila e silte do solo de um LATOSSOLO VERMELHO Distrófico tipo manejado sob cultivo mínimo. O trabalho foi realizado na Fazenda Espigão localizada no município de Diamantino, MT nas latitudes de 14°07´40´´ S, longitude de 56°58´39´´ W e altitude de 539 metros. Foram coletadas 117 amostras deformadas de solo em uma malha irregular estratificada na camada de 0-0,20 m, os dados foram analisados pela estatística descritiva e análise geoestatística. Verificou-se dependência espacial forte para argila, e moderada para areia e silte com alcance de 56,700; 190,006 e 337,600 m, respectivamente. Os teores de argila e silte ajustaram ao modelo do semivariograma exponencial, e areia ao gaussiano. Assim, ficou evidente que para um solo de uma mesma classe textural as frações granulométricas primárias podem variar no espaço.