A matéria orgânica do solo é fundamental para manutenção da qualidade do sistema, participando de processos como a agregação do solo. O objetivo do estudo foi avaliar a estabilidade de agregados, em função de diferentes plantas de cobertura e sistemas de preparo do solo, convencional e direto. O estudo foi realizado na estação experimental agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS. Os tratamentos são divididos em sistemas de preparo de solo, sob diferentes plantas de cobertura cultivadas tanto de forma solteira como em consórcio. As coletas de solo foram realizadas em camadas estratificadas. As amostras foram submetidas a análise de estabilidade de agregados em água e os dados, ao teste de Tukey. Para a camada de 0-5 cm, as culturas que apresentaram diferença significativa, foram os cultivos de ervilhaca no sistema plantio convencional na peneira de 0,250 mm, mostrando resultados inferiores aos demais. Na camada de 5-10 cm de profundidade, os valores dos tratamentos para a peneira de 4,36mm foi semelhante a camada de 0-5cm, porém as duas peneiras subsequentes apresentaram valores sem diferença significativa. Para a camada mais profunda analisada, os resultados mostraram que para os diferentes sistemas de cobertura adotados, assim como na camada anterior, as peneiras de 2,00 e 0,50mm não apresentaram diferença significativa. O sistema plantio direto em longa duração proporciona a maior agregação do solo e consequentemente a qualidade do solo. O consórcio de gramíneas e leguminosas contribui mais para a agregação do solo que cultivadas isoladamente.