Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES E TOMATE CEREJA: ESTUDO DA COLONIZAÇÃO MICORRÍZICA NO CRESCIMENTO VEGETATIVO
LUIZ DIEGO VIDAL SANTOS(1); REGINA HELENA MARINO(2); TAMIRIS APARECIDA DE CARVALHO(2); PEDRO RABELO DE OLIVEIRA(2); JOHNY DE JESUS MENDONÇA(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE; 2 - UFS;
O tomate cereja vem ganhando importância econômica mundialmente, por representar um alimento nutritivo e baixa caloria. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inoculação de FMAs no crescimento do tomate cereja, em substrato orgânico. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado de quatro tratamentos (controle e três isolados de fungos micorrízicos arbusculares), com três repetições. Os isolados micorrízicos testados foram: UFLA05 (Gigaspora albida), UFLA351 (Glomus clarum) e UFLA372 (Glomus etunicatum). As mudas de tomate cereja foram produzidas em bandeja, em substrato à base de terra vegetal: pó de coco (2:1) e inoculante micorrízico, por 42 dias. Em seguida, foi realizado o transplantio, para sacos utilizando substrato de terra vegetal e pó de coco (1:1) e conduzido por 92 dias, em estufa agrícola. Os parâmetros avaliados foram: colonização micorrízica, altura e dependência micorrízica, durante o período de cultivo. O tomate cereja apresentou taxa de colonização micorrízica, média, de 57,5%, sem diferença significativa entre os isolados. Os FMAs testados não influenciaram positivamente na altura e na biomassa vegetal (dependência micorrízica), aos 42 e 92 dias de cultivo. A colonização micorrízica não influencia na dependência micorrízica do tomate cereja.