Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo

REAPROVEITAMENTO DOS SOLOS DO PARQUE DO EMBU/SP

CARLOS ROBERTO ESPINDOLA⁽¹⁾; SIDNEIDE MANFREDINI⁽²⁾; MARCOS ROBERTO PINHEIRO⁽²⁾; MARCIO ROSSI⁽³⁾; MARINA MITSUE KANASHIRO⁽⁴⁾; OTAVIO CARDOSO CARDONA⁽²⁾;
1 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; 2 - USP; 3 - IF/SP; 4 - IF;

A implantação do trecho Sul do rodoanel Mario Covas, SP-21, na Região Metropolitana de São Paulo gerou grandes impactos ambientais e sociais, os quais foram parcialmente mitigados com a implantação de parques naturais, tal como o do Embu. Considerando que a cobertura pedológica é um dos elementos da paisagem que responde de forma mais evidente às intervenções antrópicas no meio, foi realizado o mapeamento dos solos dessa unidade. O levantamento mostrou que há dois domínios morfopedológicos principais: nas colinas amplas dominam Cambissolos Háplicos profundos e homogêneos com estrutura latossólica. Nas partes mais íngremes das colinas esses solos estão em associação com os Neossolos Litólicos, enquanto que nas partes mais suaves eles se alternam aos Latossolos Vermelho-Amarelo. Nas terras baixas dominam Gleissolos Háplicos, Melânicos, Neossolos Flúvicos e Organossolos. As colinas demandam uma recomposição da vegetação como forma de recompor as características funcionais da cobertura pedológica e minimizar a produção de sedimentos, ao passo que as terras baixas necessitam ser desassoreadas e protegidas do aporte de esgoto originado da área urbana.

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