Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA SOJA EM DIFERENTES DOSES DE POTÁSSIO NA REGIÃO DE BELTERRA/PA
NAGIB JORGE MELÉM JÚNIOR(1); JEAN FABER(2); JULIANO GALLO(3); RAIMUNDO COSME DE OLIVEIRA JUNIOR(4); ALESSANDRA DAMASCENO DA SILVA(3); DANIEL ROCHA DE OLIVEIRA(3); 1 - EMBRAPA AMAPÁ; 2 - FAZENDA CRISTO REI; 3 - CEULS/ULBRA; 4 - EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL / CEULS;
A soja é um dos alimentos consumidos
em maior quantidade em todo o planeta, quer seja
direta ou indiretamente. O potássio é um dos
nutrientes exigidos em maior quantidade pela soja,
perdendo apenas para o nitrogênio, sendo fornecido
exclusivamente através da adubação mineral. Sua
utilização incorreta pode acarretar perdas
significativas na produção quando utilizado em doses
insuficientes, por ser um nutriente que participa de
todos os processos fisiológicos das plantas, ou
acarretar um custo elevado para o produtor, quando
utilizado em doses além da necessária. Diante disto,
o presente trabalho teve como objetivo avaliar a
influência da adubação potássica na produtividade
em peso de mil sementes (PMS) e quantidade de
vagens por planta, na soja. O experimento foi
conduzido no município de Belterra/PA, utilizando o
delineamento inteiramente casualizado com cinco
tratamentos e quatro repetições. Os níveis de
adubação utilizados foram: zero, 30, 60, 90 e 120 kg
de K2O ha-1 para os tratamentos T1, T2, T3, T4 e T5
respectivamente. A melhor resposta na produtividade
foi alcançada com a dose de 90 kg de K2O ha-1,
atingindo 2.572 kg ha-1. Diferentemente das outras
variáveis analisadas, o peso de mil sementes não foi
influenciado pela adubação potássica, não
apresentado diferença significativa entre todos os
tratamentos quando aplicado o Teste Tukey a 5% de
probabilidade. A quantidade de vagens por planta
mostrou-se crescente com o incremento da
adubação potássica, chegando a uma média de
34,75 vagens por planta no tratamento com a maior
adubação.