Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
CRESCIMENTO DE MILHO EM FUNÇÃO DE DOSES DE N-ESTERCO DE GALINHA EM SOLOS COM MATÉRIA ORGÂNICA E TEXTURAS CONTRASTANTES
HENRIQUE JOSÉ GUIMARÃES MOREIRA MALUF(1); DAVI LOPES DO CARMO(1); CARLOS ALBERTO SILVA(1); LAURA BEATRIZ BATISTA DE MELO(1); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS;
O uso do esterco de galinha como fonte de N é uma prática comum e seu efeito sobre o milho depende do solo e da disponibilização de N mineral pelo esterco. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de doses de N-esterco de galinha na disponibilidade de NH4+, NO3- e na massa seca total do milho, em solos com texturas e teores de C contrastantes. Os tratamentos foram constituídos por fatorial 6x5, seis solos e cinco doses de N-esterco, com três repetições. Após a elevação da saturação por bases dos solos a 60% com carbonatos (CaCO3+MgCO3), foram adicionadas doses crescentes de N-esterco de galinha em cada solo. Os solos foram incubados com as doses de N-esterco de galinha por 40 dias, mantendo-se a umidade próxima de 70% da capacidade de campo, em casa de vegetação. Após a aplicação dos tratamentos e incubação dos solos, foram determinados os teores de NO3-, NH4+ e N-mineral (NO3- + NH4+). No final do período experimental, foram determinados os pesos de massa seca total (MST). Os solos com maiores teores de matéria orgânica e de argila apresentam maiores teores disponíveis de NO3- e NH4+ e, consequentemente, maiores produções de massa seca de milho. O suprimento de N mineral com esterco de galinha depende dos teores de matéria orgânica e de argila de cada solo, mas a produção de massa seca é dependente também do N mineral disponibilizado pelas diferentes doses de N-esterco. Para cada solo, existe uma dose ótima de N-esterco para o milho.