Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
ADUBAÇÕES E VOLUME DE VASOS NO DESENVOLVIMENTO DO CAPIM-MARANDU
VANESSA MENDES RÊGO(1); EDNA MARIA BONFIM-SILVA(2); AGUINALDO ANTÔNIO CLÁUDIO(2); MARCIO KOETZ(2); TONNY JOSÉ ARAÚJO DA SILVA(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; 2 - UFMT;
São comuns em experimentos cultivados em casa de vegetação o uso da recomendação de adubação de boletim técnicos, observando assim baixo rendimento de plantas, assim como o volume do vaso utilizado também pode afetar a forma como a planta se desenvolve. Objetivou-se avaliar desenvolvimento do capim-marandu cultivado em vasos de diferentes volumes, comparando a recomendação do Boletim com o dobro da recomendação do mesmo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, o delineamento foi em (DIC), em esquema fatorial 5x2, com cinco volumes de solo (2, 4, 6, 8, 10 dm3) e duas recomendações de adubação (Boletim de correção do solo e adubação do Cerrado com o dobro da recomendação do boletim), com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e submetidos a teste de regressão e as médias foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Para a produção de massa seca da parte aérea a análise de regressão apresentou efeito linear aos volumes dos vasos. Para a produção de massa seca da raiz o volume de 4 dm³, foi o que proporcionou produção de 9,80 g vaso-1 para o dobro da recomendação. Entretanto para a recomendação do boletim o volume de vaso de 2,88 dm³ proporcionou uma produção de 70,64 g vaso-1. O aumento da produção de massa seca da parte aérea e raiz do capim-marandu (Brachiaria brizantha) foram proporcionados pelo aumento dos volumes dos vasos. O efeito da adubação recomendada pelo boletim para a massa seca de raiz proporcionou maior produção.