Há pouco mais de uma década, no estado de Sergipe a cultura do milho assume importância fundamental no cenário agrícola pela sua versatilidade de produção e importância nutricional. Avaliou-se a produtividade do milho doce (safra 2013) submetido a três sistemas de manejo e quatro espécies de culturas em sucessão no município de São Cristóvão-SE, em experimento de longa duração. Foi adotado o delineamento em esquema de faixas experimentais sendo os tratamentos de manejo de solo (cultivo convencional (CC); cultivo mínimo (CM); e plantio direto (PD)) dispostos como faixas e as culturas antecedentes (Crotalária (Crotalaria spectabilis), Milheto (Pennisetum glaucum), Girassol (Helianthus annuus), e Guandu (Cajanus cajan)) como parcelas subdivididas, com três repetições distribuídos ao acaso. Os parâmetros de avaliação foram: número de plantas.ha-1 (NP), número de espigas.ha-1 (NE) e peso das espigas.ha-1 (PE). Para os três parâmetros de avaliação de produtividade (NP, NE e PE), verificou-se que não existiu efeito significativo (p>0,05) para os sistemas de cultivo, para as plantas em sucessão, e nem para interação. Para o parâmetro NP, os maiores valores médios, no CC e no CM, foram no consórcio com o Guandu. No PD os maiores valores médios de NP foram no consórcio com o Milheto. Para NE e PE, no CC e no CM, os maiores valores médios foram no consórcio com a Crotalária. No PD, para NE e NP, os maiores valores médios de NE foram no consórcio com o Milheto. Para os três parâmetros avaliados, e para todas as culturas em sucessão, os melhores resultados foram encontrados no CM ou no PD.