Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
COMPARTIMENTOS DO CARBONO ORGÂNICO NO SOLO E NO SEDIMENTO DA EROSÃO HÍDRICA EM SISTEMAS DE MANEJO NA SUB BACIA HIDROGRÁFICA DAS POSSES, EXTREMA, MG – RESULTADOS PRELIMINARES
DIÊGO FAUSTOLO ALVES BISPO(1); LUCAS MACHADO PONTES(2); MARX LEANDRO NAVES SILVA(2); KARINE CARVALHO MACIEL(2); DANIELLE VIEIRA GUIMARÃES(2); BÁRBARA PEREIRA CHRISTÓFARO SILVA(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS - UFLA; 2 - UFLA;
O manejo do solo pode trazer importantes implicações na dinâmica do carbono em bacias hidrográficas. Portanto, este trabalho objetivou avaliar respostas de compartimentos do carbono orgânico do solo a diferentes manejos e suas implicações quanto à erosão hídrica na Sub-Bacia Hidrográfica das Posses, Extrema, Minas Gerais. Foram instaladas 10 parcelas de erosão em Argissolo Vermelho-Amarelo, Cambissolo Háplico, Neossolo Litólico e Neossolo Flúvico, com manejos: sem cobertura vegetal (SC); pastagem degradada (PD) e manejada (PM); mata nativa (MN) e; reflorestamentos implantados em 2013 e em 2008. Em amostras de solos e de sedimentos, das parcelas, foram determinados os teores de carbono orgânico total (COT). Nas amostras de solo também foram determinados o carbono orgânico particulado (COP). O COT no sedimento variou de 0 a 46,8 g Mg-1 e foi maior nas parcelas SC. O COT dos solos SC foi menor que da MN, exceto no RY e RL. Na camada de 0-5 cm, o COT não diferiu entre as parcelas, mas o COP apresentou diferenças. Os teores de COT e COP, em profundidade, seguiram a ordem 0-5 > 5-10 > 10-20 = 20-40 cm. O tipo de manejo influencia na qualidade e no teor de carbono orgânico do solo e do sedimento oriundo da erosão hídrica. O COP é mais sensível que o COT, às alterações no manejo do solo e às perdas de sedimento. A classe de solo e posição no relevo devem ser considerados na avaliação dos teores de COT e COP do solo.