Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
PERSISTÊNCIA DO AMETRYN EM SOLOS COLETADOS NA REGIÃO CANAVIEIRA DO NORDESTE BRASILEIRO.
ARTHUR ALLAN SENA DE OLIVEIRA(1); FRANCISCO CLÁUDIO LOPES DE FREITAS(2); VITÓRIA DA COSTA MELO(3); ALEX FERNANDES BONDADE DOS SANTOS(3); KALIANE DE SOUZA SILVA(3); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI - ÁRIDO; 2 - UFV; 3 - UFERSA;
O conhecimento de fatores que influenciam a persistência dos herbicidas no solo pode gerar subsídios úteis a práticas agrícolas mais eficientes. Objetivou-se neste trabalho, avaliar a persistência do herbicida Ametryn em cinco solos, coletados na região canavieira do Nordeste brasileiro: Neossolo Quartzarênico, Argissolo, Espodossolo, Latossolo e Cambissolo, utilizando ensaios biológicos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no delineamento inteiramente casualizado com três repetições. Os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial 5x10, sendo cinco solos e dez épocas de coleta. Os solos foram acondicionados em vasos com capacidade de 0,3 L, onde foram semeados com o pepino (Cucumis sativus), como planta indicadora. Aos 0, 7, 14, 21, 28, 35, 49, 70, 98, 133 dias após a aplicação do herbicida, os solos foram homogeneizados e semeados. A avaliação do índice de intoxicação das plantas-teste pelo herbicida, foi realizado aos 14 dias após o semeio da planta bioindicadora, atribuindo-se notas de 0 (nenhuma injúria) e 100 (morte da planta). O Espodossolo apresentou menor persistência, em relação aos outros solos, não apresentando sintoma de intoxicação aos 98 dias. Já o Neossolo Quartzarênico não apresentou intoxicação aos 133 dias. O Argissolo, Latossolo e Cambissolo ainda apresentaram intoxicação aos 133 dias após a aplicação, indicando ainda haver resíduo do herbicida.