Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
EFICIÊNCIA DE BACTÉRIAS FIXADORAS DE NITROGÊNIO ATMOSFÉRICO NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLANTAS DE MILHO
EUNÁPIO JOSÉ OLIVEIRA COSTA(1); NOÉ BORGES DE MEDEIROS(1); ELIVELTON MACIEL BIESDORF(1); ERINEUDO LIMA CANUTO(1); RITA DE CÁSSIA SANTOS GOUSSAIN(1); SALOMÃO LIMA GUIMARAES(1); 1 - IFMT;
O manejo de micro-organismo constitui importante estratégia para a maximização dos efeitos benéficos da associação planta/bactéria como biofertilização e bioestimulação de plantas de interesse agrícola. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a interação de bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico no desenvolvimento de plantas de milho. O experimento foi conduzido em condições de casa de vegetação, sendo utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 5 repetições. Foram utilizados dois isolados bacterianos, MTAz8 (semelhante a Azospirillum spp) e MTh2 (semelhante a Bacillus sp) como inóculo simples e misto; um inoculante comercial AzoTotal®; e uréia em adubação nitrogenada de cobertura. Aos 30 dias após a semeadura foram realizadas as avaliações de diâmetro de colmo, altura de planta, teor de clorofila, massa fresca e seca da raiz e parte aérea. As plantas inoculadas com a combinação bacteriana MTAz8 e MTh2 apresentaram resultados significativos para altura de planta e acúmulo de massa fresca e seca, da parte aérea. Maior teor de clorofila foi observado nas plantas adubadas com ureia. Concluiu-se que a inoculação conjunta das duas bactérias influenciou significativamente no desenvolvimento das plantas, constituindo uma alternativa sustentável e econômica para a produção da cultura do milho.