Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
RESPOSTA DE DUAS CULTIVARES DE ARROZ DE TERRAS ALTAS A FÓSFORO E NITROGÊNIO
JADER MESSIAS MARQUES SANTEIRO(1); RAFAEL RENAN DOS SANTOS(1); MARIANNE NASCIMENTO(1); SUZANA PEREIRA DE MELO(1); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO;
RESUMO: O arroz (Oryza sativa) é o alimento básico consumido por mais da metade da população mundial (Kennedy & Burlingame, 2003). Objetivou-se avaliar a altura e o número de perfilhos em duas cultivares de arroz de terras altas combinadas com cinco doses de fósforo (P) e duas fontes de nitrogênio (N). O experimento foi realizado em casa-de-vegetação, utilizando-se baldes com capacidade de 7dm³ de solo, tendo como substrato amostra de um Latossolo Vermelho de textura argilo-arenosa. O experimento foi realizado por um período de 112 dias, utilizando o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x2x2. As doses de P foram: 50, 100, 150, 200 e 250 mg dm-3 (Superfosfato Triplo) e as fontes de N: Uréia e Cloreto de Amônio, combinadas com as duas cultivares de arroz (BRS Monarca e BRS Sertaneja), com quatro repetições, totalizando 80 parcelas. Foram avaliadas altura de plantas e número de perfilhos. Os tratamentos em que se utilizou como fonte de N a uréia, obtiveram altura média maior. A altura das cultivares foram significativas para as doses de P ajustando ao modelo de regressão polinomial de segundo grau, sendo as maiores médias verificadas na menor dose de P (50 mg dm-3). Comparando a altura média entre cultivares a cultivar BRS Monarca respondeu melhor ao incremento da adubação. Os tratamentos que receberam cloreto de amônio obtiveram maior média em n° de perfilhos/vaso. Obteve-se ainda para as duas cultivares incremento no número de perfilhos com o aumento das doses de P principalmente na cultivar BRS Sertaneja.