Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
USO DE AZOSPIRILLUM BRASILENSE E NITROGÊNIO NA CULTURA DO MILHO SOB SISTEMA DE PLANTIO DIRETO.
LUIZ VINICIUS FIGUEROA(1); RICARDO HENRIQUE RIBEIRO(2); MARCOS RENAN BESEN(2); DIEGO TURCATEL(2); JONATAS THIAGO PIVA(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; 2 - UFSC;
Para alcançar altas produtividades de milho é necessário elevadas doses de nitrogênio (N). Assim, a inoculação com o Azospirillum brasilense é uma alternativa a ser usada para suprir a necessidade de N as gramíneas. O objetivo do trabalho foi avaliar a resposta da cultura do milho com o uso de A. brasilense e doses de N. Experimento conduzido na UFSC – Curitibanos, durante a safra 2014/2015, sob um Cambissolo Haplico de textura argilosa. O delineamento experimental utilizado foi o bifatorial em blocos ao acaso e quatro repetições. O fator principal foi composto pelo uso ou não de inoculante na semente. Já o fator dois foi referente às doses de N: 0; 75; 150; 300; kg de N ha-1. Foi realizada a semeadura do milho em outubro de 2014, em sistema plantio direto. As avaliações de produtividade foram realizada após a colheita do milho. Não foram encontradas diferenças significativas para o fator inoculação nos dois parâmetros avaliados, sendo que a média para massa de mil grãos foi de 258,8g e para produtividade foi de 10.036 kg ha-1. Na massa de mil grãos para cada kg de N, houve incremento médio de 0,47g. Já para produtividade para cada kg de N aplicado resultou em acréscimo de 43 kg de milho, sendo que a dose de 300 kg de N ha-1 resultou na maior produtividade (16.712 kg ha-1). Nas condições de clima e solo do presente estudo a dose de 300 Kg de N ha-1 sem inoculação de sementes resultou na maior produtividade de grãos de milho