Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
CURVAS DE LUZ EM ATRIPLEX NUMMULARIA IRRIGADA COM ÁGUA SALINA
MARTHA KATHARINNE SILVA SOUZA PAULINO(1); CÍNTIA MARIA TEIXEIRA LINS(2); LUCAS YAGO DE CARVALHO LEAL(2); EDIVAN RODRIGUES DE SOUZA(2); DIEGO VANDEVAL MARANHÃO DE MELO(2); JAILSON CAVALCANTE CUNHA(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO; 2 - UFRPE;
Esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o comportamento da fotossíntese em diferentes intensidades luminosas em Atriplex nummularia irrigada com águas salinas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação obedecendo ao delineamento em blocos ao acaso, com seis tratamentos e cinco repetições. A fonte de sal utilizada no preparo das águas de irrigação foi o NaCl, em seis concentrações distintas (0, 50, 100, 200, 250 e 300 mmol L-1). As mensurações das trocas gasosas foram realizadas com o analisador de gás por infravermelho (IRGA-LICOR), 15 dias após o início da aplicação do tratamento salino. Para a construção da curva de luz foi escolhida uma folha sadia completamente expandida do terço médio de uma planta de cada tratamento as quais foram submetidas a vinte intensidades luminosas distintas (2000, 1750, 1500, 1250, 1000, 750, 500, 250, 200, 175, 150, 125, 100, 75, 50, 25, 15, 10, 5, 0 µmol m-2 s-1 PAR). Observou-se uma redução discreta na taxa fotossintética e condutância estomática decorrente do estresse salino. Na curva de luz a resposta da fotossíntese sobre a salinidade foram bem evidenciadas no decaimento das taxas fotossintéticas com o incremento das concentrações de NaCl com radiações saturantes de 2000 µmol m-2 s-1 para os tratamentos 0 e 50 mmol L-1, 1750 µmol m-2 s-1 para o tratamento de 100 mmol L-1, 1500 µmol m-2 s-1 para os tratamentos de 200 e 300mmo L-1 e 1000 µmol m-2 s-1 para o tratamento de 250 mmol L-1.