A região Centro – Norte do Maranhão é caracterizada por apresentar solos altamente intemperizados, altos índices pluviométricos e altas temperaturas, fatores estes que dificultam a produção de alimentos básicos, principalmente da agricultura familiar. Portanto faz-se necessário a busca por sistemas alternativos de cultivos nesta região, que garanta produção agrícola em meio às adversidades agroambientais, sendo este um desafio aos pesquisadores do Maranhão. Com o objetivo de avaliar a qualidade do feijão caupi biofortificado (Vigna unguiculata (L.) walp.) como resultante do efeito residual de gesso e leguminosas, foi realizado um experimento em um Argissolo Vermelho-Amarelo de textura franco arenosa, em São Luís (MA) no ano de 2011. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições: controle apenas com calcário, gesso (6t ha-1) com leguminosas, gesso (12t ha-1) com leguminosas, gesso (6t ha-1) e leguminosas (leucena e sombreiro). O sistema de manejo não garantiu a qualidade do feijão caupi biofortificado, pois a cultivar estudada não atingiu os índices de Zn e Fe esperados.O efeito residual do gesso e de leguminosas quando associados, proporcionou quantidades satisfatórias dos macronutrientes avaliados, podendo ser recomendado como prática agrícola vantajosa em um argissolo coeso do trópico úmido.