Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
EMISSÕES DE CO2 NA CULTURA DA SOJA SOB DOIS SISTEMAS DE MANEJO DO SOLO NA SAVANA DE RORAIMA AO LONGO DO TEMPO
ARIANE EVALD(1); ITHALO DE CASTRO ESPINDOLA(2); VALDINAR MELO FERREIRA(2); LUCIANA DA SILVA BARROS(2); RONILSON JOSÉ PEDROSO AMORIM(2); DANIEL BARROSO JANUÁRIO(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA; 2 - UFRR;
As emissões de dióxido de carbônico (CO2) do solo estão associadas a atividade microbiana, respiração de raízes, decomposição dos resíduos vegetais e oxidação da matéria orgânica do solo. Objetivou-se avaliar com no presente estudo o efluxo de CO2 em dois sistemas de manejo do solo e diferentes estágios fenológicos da cultura soja na savana roraimense. A área experimental consiste de uma área de estudo de longa duração, na qual foi instalada no ano de 2007 dois sistemas de preparo do solo (convencional e plantio direto) e em 2008 iniciou-se a rotação de culturas, (soja + milho + (feijão + milho) + soja + milho), com quatro repetição, em delineamento em blocos inteiramente casualizados. O experimento foi avaliado na rotação de cultura de 2014/2015, durante o ciclo da cultura da soja. Para a implantação desta, foi feito calagem (120 kg ha-1 de calcário) e adubação de 20 kg ha-1 N, 70 kg ha-1 de P2O5 e 40 kg ha-1 de K2O. Para realizar as medidas de CO2 foi utilizado um sistema de fluxo de CO2 automático (LI-COR 8100 A), acoplado sobre colares de PVC, previamente inseridos a 4 cm de profundidade e 6 cm acima da superfície do solo. O sistema convencional de manejo do solo apresentou maior emissão de CO2 em relação ao plantio direto. A fase produtiva da cultura da soja proporcionou maior efluxo de CO2 comparado aos demais estágios fenológicos da cultura.