Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
INTERVALOS DE APLICAÇÃO DE NITROGÊNIO EM REPOLHO NO SUL DE RORAIMA
JOÃO JOSÉ COSTA SILVA(1); MÁRIO CESAR COSTA DE FREITAS(2); LELISÂNGELA CARVALHO DA SILVA(3); LÉIA DE JESUS CORRÊA(3); MÁRIO CESAR MARTINS COSTA DE FREITAS(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS; 2 - SEAPA/RR; 3 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA;
O desenvolvimento da olericultura surge como alternativa de trabalho e renda para agricultores na Amazônia. No entanto, a escassez de informações inerentes ao manejo nutricional das culturas olerícolas para região Norte compromete este processo. Neste sentido, objetivou-se avaliar o comportamento de cultivares de repolho em resposta a intervalos de aplicação de nitrogênio (N) nas condições edafoclimáticas da Amazônia. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições, com o fator “cultivares” nas parcelas e “intervalo de aplicação de N” nas subparcelas. As parcelas foram constituídas por cinco cultivares de repolho (Sooshu, Miray, Louco de verão, Chato de quintal e Red rock roxo). As subparcelas consistiram em três intervalos de aplicação de nitrogênio (P1, P2 e P3) sendo: P1 (cinco aplicações de nitrogênio: 0, 15, 30, 45 e 60 dias após o transplantio); P2 (quatro aplicações de N: 0, 20, 40 e 60 dias após o transplantio) e o intervalo P3: (sete aplicações de N: 0, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 dias após o transplantio). Para o fator cultivares observou-se diferença em todas as características avaliadas. No entanto, não se observou resposta significativa para os intervalos de aplicação de nitrogênio. O híbrido Sooshu foi superior aos demais cultivares.