O uso de bactérias diazotróficas inoculadas em sementes de milho pode elevar absorção de nitrogênio do solo, podendo suprir parte do nitrogênio (N) demandado; tal fato pode potencializar efeitos na produtividade, a qual é definida na fase vegetativa da cultura. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da inoculação de Azospirillum brasilense e N no desenvolvimento de plantas de milho nos estádios iniciais em condições de campo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com seis tratamentos: ausência de adubação (0) + ausência de inoculação; ausência de adubação (0) + inoculação de sementes de milho híbrido DKB-240 VTPRO com A. brasilense (AbV5+AbV6 na proporção de 4 mL do inoculante para 1000 sementes); 50% da recomendação de N para a cultura de milho (60 kg ha-1 N com ureia); 50% de N + inoculação; 100% de N (120 kg ha-1 N); 100% de N + inoculação. As avaliações biométricas das plantas de milho foram realizadas através da coletada de cinco plantas por parcela experimental, caracterizadas pelo estádio fenológico V4, V7 e V10. Foi observado incremento no comprimento de raízes, volume de raiz e comprimento de parte aérea nos estádios iniciais com inoculação de A. brasilense em sementes de milho sem fertilização de N. O índice SPAD se destacou ao utilizar A. brasilense com aplicação de 60 kg ha-1 de N. A inoculação de A. brasilense juntamente com N aplicado com uréia incrementou número de folhas, acelerando o desenvolvimento das plantas de milho híbrido DKB-240 VTPRO.