Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
PRODUÇÃO DE BIOMASSA DO MILHETO E CAPIM-PAIAGUÁS EM MONOCULTIVO E CONSORCIADO SOB DIFERENTES SISTEMAS FORRAGEIROS E ÉPOCAS DE SEMEADURA
KÁTIA APARECIDA DE PINHO COSTA(1); RENATO LARA DE ASSIS(2); RAONI RIBEIRO GUEDES FONSECA COSTA(1); CHARLES BARBOSA SANTOS(1); WAYRON ARAÚJO DE CASTRO(1); MILLENA DE MOURA AQUINO(1); 1 - INSTITUTO FEDERAL GOIANO, CAMPUS RIO VERDE; 2 - INSTITUTO FEDERAL GOIANO, CAMPUS IPORÁ;
Para o sucesso do sistema plantio direto um dos requisitos indispensáveis é a boa formação da palhada na superfície do solo. Diante disso, objetivou-se avaliar a produção de biomassa da palhada do milheto e capim-paiaguás em monocultivo e consorciado sob diferentes sistemas forrageiros e épocas de semeadura, na safrinha. O experimento foi conduzido no Instituto Federal Goiano campus Rio Verde. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 3, com três repetições, sendo 5 sistemas forrageiros: milheto em monocultivo; capim-paiaguás em monocultivo; milheto consorciado com capim-paiaguás na linha; milheto consorciado com capim-paiaguás na entrelinha e milheto consorciado com capim-paiaguás na sobressemeadura, e duas épocas de semeadura (fevereiro e março). Os resultados permitiram constatar que o capim-paiaguás semeado na sobressemeadura do milheto é prejudicado pelo consórcio, apresentando baixa produção de biomassa, sendo assim, essa forma de semeadura não é recomendado para ser utilizado no sistema de plantio direto, na região Sudoeste de Goiás. A maior produção de biomassa foi obtida na primeira época de semeadura para o capim-paiaguás em monocultivo, seguido pelo consórcio em linha e entrelinha.