Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
EFEITO DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA NA PRODUÇÃO DE MASSA SECA DE PLANTAS DE MILHETO
GLEISON PEREIRA LOPES(1); LARISSE PINHEIRO SCHMID(2); LINCOLN FERREIRA REIS(2); MARIA MADALENA PEREIRA DOS SANTOS(2); JOÃO CARLOS MEDEIROS(2); FÁBIO MIELEZRSKI(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI; 2 - UFPI;
A ascensão do milheto se deu no cerrado, principalmente, para atender à demanda, do plantio direto, por se caracterizar como planta recicladora e de cobertura. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adubação potássica, com e sem adubação nitrogenada, na produção de matéria seca, por plantas de milheto, em área de primeiro ano de cultivo, no cerrado. O experimento foi conduzido à campo, com o delineamento em blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições e seis doses de potássio compondo as parcelas (0, 30, 60, 90, 120 e 150 kg.ha-1 de K2O, na forma de cloreto de potássio) e a aplicação de nitrogênio (com e sem aplicação de 25 kg.ha-1 de N, na forma de uréia) nas sub-parcelas. A cultivar de milheto ADR-300 foi semeada a lanço, no dia 26/02/2015 e foi realizada a avaliação da produção de massa seca, através da secagem da massa verde do milheto (pelo método de estufa, de ventilação forçada, a 65 °C, por 72 horas). Posteriormente a massa seca foi pesada, obtendo-se o valor em gramas e convertendo-o para megagrama (Mg ou tonelada) por hectare. Os resultados mostraram que não houve diferença estatística para as diferentes doses de potássio, e não houve interação entre os nutrientes, potássio e o nitrogênio, na produção de massa seca. Portanto, conclui-se que a produção de matéria seca das plantas de milheto não foi influenciada pela adubação com potássio, com e sem aplicação de nitrogênio.