Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
MANEJO FLORESTAL E QUALIDADE DOS SOLOS: INDICADORES DA MITIGAÇÃO DA DEGRADAÇÃO DOS SOLOS NA REGIÃO SUDESTE DO PARÁ.
ELISA MARIA ALMEIDA RIBEIRO(1); ALEXANDRE BUENO(2); ANDRESSA NUNES DE OLIVEIRA(2); JAMES LUAN NOLETO LEITE(2); ALINI OLIVEIRA DOS SANTOS(2); ANDRÉA HENTZ DE MELLO(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ; 2 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ - UNIFESSPA;
O Brasil detém a segunda maior área florestal do mundo, somando cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados, o que caracteriza aproximadamente 65% do território brasileiro, sendo que deste total 3,3 milhões de quilômetros quadrados são florestas tropicais úmidas e estão localizadas na Amazônia Legal. A exploração deste recurso na Amazônia contribui expressivamente para a economia regional e nacional, para a geração de empregos e bem-estar social. Porém, a utilização irracional e o desperdício de recursos naturais reflete a baixa qualidade das operações florestais, que ocasionam a degradação dos solos e destruição da floresta amazônica. Este trabalho teve como objetivo analisar através da identificação da biota do solo, como o manejo florestal e sistemas agroflorestais podem auxiliar na reabilitação de áreas degradadas. Este trabalho foi realizado no município de Jacundá, 385 km de Belém em uma propriedade rural. Amostras de solos foram coletadas nas áreas de manejo florestal, com plantios de paricá e mogno e Estilossante Campo Grande e encaminhadas ao laboratório de microbiologia para a identificação da fauna edáfica. Collembolos, acáros, coleópteros e fungos micorrízicos foram encontrados, indicando que as áreas de manejo florestal estão sendo reabilitadas.