Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
QUALIDADE DE UM ARGISSOLO DEGRADADO EM RECUPERAÇÃO COM ADUBOS VERDES
CAROLINA DOS SANTOS BATISTA BONINI(1); GISELE HERBST VAZQUEZ(2); ANDREA CRISTIANE SANCHES(2); MARCELO ROMERO RAMOS DA SILVA(2); GLAUCIMARCOS FAKINE MARSOLI(2); GABRIEL BUENO(2); 1 - UNESP; 2 - UNICASTELO;
O aumento de áreas degradadas devido ao mau uso do solo vem aumentando ano a ano. Uma das alternativas para a recuperação desses ambientes é o uso de adubos verdes na melhoria da condição física, química e biológica do solo. O uso de uma espécie vegetal correta (com capacidade de germinar mesmo em uma condição edafoclimática adversa e capaz de produzir grande quantidade de massa vegetal proporcionando uma boa cobertura do solo) garante o sucesso na recuperação desses ambientes. Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes adubos verdes na melhoria de atributos químicos e físicos do solo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com gramíneas com tipo de germinação hipógeo (sorgo, milheto e braquiária) e leguminosas com tipo epígeo (crotalária, mucuna preta e feijão de porco) e hipógeo (guandu arbóreo e guandu anão), que foram combinadas ou não com braquiária, além de uma testemunha sem cultivo. As seguintes avaliações foram realizadas: densidade do solo; análise química do solo, altura e massa seca da parte aérea das espécies vegetais. Os dados obtidos foram submetidos à análise da variância empregando-se o teste F e as médias, quando significativas, foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 0,05 de probabilidade. Concluiu-se que o tipo de germinação (epígeo ou hipógeo) não interfere na emergência e no desenvolvimento da plântula em solos compactados. O cultivo de adubos verdes influenciou positivamente na densidade do solo, porém, não houve interferência nas características químicas do solo em um primeiro ano de cultivo.