Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo

RESPOSTA À ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM SOLOS DE DIFERENTES TEXTURAS

LUCAS BENES DELAI⁽¹⁾; DANILO SILVA ALMEIDA⁽²⁾; GUSTAVO HENRIQUE DE MENEZES BACCO⁽²⁾; MATEUS LOUREIRO⁽²⁾; CIRO ANTONIO ROSOLEM⁽²⁾;
1 - UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA; 2 - FCA / UNESP;

O adequado manejo da adubação potássica pode evitar a exaustão de K do solo e perdas por lixiviação. Dois experimentos de longa duração em solos com diferentes texturas, um com textura média (21% de argila) e outro com textura argilosa (68% de argila), foram conduzidos com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes doses anuais de adubação potássica sob a produtividade de soja (Glycine max (L.) Merrill). Os experimentos foram conduzidos em Botucatu/SP, no ano safra de 2014/15. Foram aplicadas 7 doses de K (0, 30, 60, 90, 120, 150, e 180 kg ha-1 de K2O) a lanço na semeadura da soja utilizando cloreto de potássio (KCl). Foram adotadas as equações significativas até 5% de probabilidade pelo teste F, com os maiores coeficientes de determinação (R2). A resposta à adubação potássica foi maior no solo de textura média em relação ao solo de textura argilosa, sendo que o ganho de produtividade foi de 90% com a aplicação da dose de 30 kg ha-1 de K2O para o solo de textura média, enquanto que o ganho de produtividade no solo argiloso foi de 5% para a mesma dose. O maior poder de suprimento de K pelos sítios de K não trocável no solo argiloso resultam em menor exaustão desse nutriente ao longo dos anos, e consequente menor resposta à adubação potássica. A aplicação anual de 20 e 80 kg de K2O é suficiente para atender a demanda da cultura da soja no solo de textura argilosa e média, respectivamente.

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