A sinergia nitrogênio (N) e enxofre (S)
nas plantas favorece a produção de massa de
matéria seca (MMS), o teor foliar de N, o teor de
clorofila e a produtividade de grãos. Foram
avaliadas características de desenvolvimento na
cultura de milho sob o efeito da aplicação conjunta
de fontes N e S em relação à aplicação diferida de
S na adubação de semeadura e cobertura, até o
estádio de 11 a 14 folhas. Tratamentos de
adubação nitrogenada e sulfatada foram instalados
em triplicata em delineamento de blocos ao acaso
na semeadura (04) e cobertura (05): sem S na base
e cobertura (B0C0); com S na base e sem S em
cobertura (BSC0); sem S na base e com S em
cobertura (B0CS); com S na base e em cobertura
(BSCS) e sem N nem S na base e em cobertura
(N0S0). Em todos os tratamentos foram usadas
doses de 15N-ureia na base de 40 kg ha-1 e 120 kg ha-1
em cobertura de 15N-ureia e N-34 S-sulfato de amônio, 80 kg ha-1
de P2O5 na base (como supertriplo ou 34S-supersimples) e 50 kg ha-1
de K2O na base e cobertura. Foram avaliados: teor
foliar de macronutrientes; índice de clorofila foliar
(ICF) e de suficiência (IS) aos 23, 38, 77 e 134 dias
após a semeadura; MMS; N-total e S-total
absorbido pela planta; N- e S-provenientes dos
fertilizantes marcados e a respectiva eficiência de N
e S. Considerando-se os resultados obtidos até o
estádio de 14 folhas na cultura de milho, a
aplicação de S na base junto a N (ureia +
superfosfato simples) e a aplicação única de N em
cobertura (ureia), é a forma mais vantajosa para o
maior aproveitamento de N pela planta.