Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
ATIVIDADE DAS ENZIMAS UREASE E ARGINASE À ADIÇÃO DE NITROGÊNIO NA CULTURA DO MILHO, SOB DOIS SISTEMAS DE MANEJO DO SOLO NO CERRADO
CAROLINE DOS SANTOS MARTINS GUIEIRO(1); BIANCA GONÇALVES CAMILO(2); KETLEYN KAROLLINE BARBOSA DOS SANTOS(2); MÔNICA MATOSO CAMPANHA(3); FLÁVIA CRISTINA DOS SANTOS(3); IVANILDO EVÓDIO MARRIEL(3); 1 - EMBRAPA/ UNIFEMM; 2 - UNIFEMM; 3 - EMBRAPA MILHO E SORGO;
No Brasil as atividades antrópicas relacionadas com o uso e manejo do solo representam componente importante na emissão de gases de efeito estufa (GEE). O objetivo desse trabalho foi avaliar a dinâmica de nitrogênio no solo através da atividade das enzimas urease e arginase, sob diferentes sistemas de manejo, como parte de projeto que procura quantificar a emissão de GEE em sistemas agrícolas. Foram avaliadas amostras de solo coletadas em três épocas (15, 32 e 56 dias após o plantio), sob dois tipos de manejo (plantio convencional e plantio direto) na presença e ausência de adubação nitrogenada (0 e 225kg/ha) . O nitrogênio em cobertura foi aplicado em duas parcelas, aos 27 e 49 dias após o plantio. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com três repetições. Os resultados mostram alterações significativas para as atividades das enzimas urease e arginase, independente dos fatores estudados bem como para as interações analisadas. Os valores detectados oscilaram de 132,80 a 2036,6 μg N-NH4+ h-1 g-1 solo, e 22,94 a 522,93 μg N-NH4+ h-1 g-1 solo para a urease e arginase respectivamente. Conclui-se que as enzimas avaliadas foram sensíveis as alterações na qualidade do solo e estimuladas pelo aumento da disponibilidade de nitrogênio, evidenciando um comportamento indutivo.