No balanço global de fluxos de CO2 atmosféricos à superfície sobre ecossistemas têm se tornado um objeto de relevante interesse científico. O entendimento desses processos está vinculado ao papel da biosfera no controle da emissão/remoção de gases efeito estufa, o que desta forma está relacionado à questão de variabilidade climática regional e global. Neste sentido objetivou-se avaliar o efeito da irrigação da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) variedade RB867515 com efluente de esgoto doméstico tratado e água de reservatório, sob fertirrigação e em duas profundidades de enterrio dos gotejadores, por um período de 2 irrigações consecutivas. Os tratamentos foram: TSI – Cultivo não irrigado com adubação em cobertura; TA20 – Irrigado com água reservatório com tubo gotejador a 0,2 m; TA40 – Irrigado com água reservatório com tubo gotejador a 0,4 m; TE20 – Irrigado com EDT com tubo gotejador a 0,2m; TE40 – Irrigado com EDT com tubo gotejador a 0,4m. O fluxo CO2 do solo foi determinado por analisador de gás no infravermelho (IRGA), onde não foram observados efeitos do manejo da irrigação com EDT nos fluxos de CO2 quanto à profundidade de enterrio dos tubos gotejadores. As maiores emissões do fluxo de CO2 foram observadas nos momentos iniciais da irrigação, especialmente no tratamento TA40, onde todo processo de emissão de CO2 relacionou-se diretamente com a temperatura e inversamente com a umidade do solo.