Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
ADUBAÇÃO NITROGENADA NO CULTIVO EM VASO DA PALMEIRA FÊNIX
CLEBER LÁZARO RODAS(1); VALDEMAR FAQUIN(2); FLAVIANE DE OLIVEIRA RIBEIRO(2); MARIA LÍGIA DE SOUZA SILVA(2); INÊZ PEREIRA DA SILVA(3); VIVIANE AMARAL TOLEDO COELHO(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS; 2 - UFLA; 3 - EPAMIG;
A palmeira fênix é uma espécie
ornamental de crescimento lento e o manejo da
adubação nitrogenada em vaso pode ser um
diferencial na antecipação de comércio das mudas.
Assim, o objetivo desse trabalho foi definir o melhor
nível de nitrogênio para a produção de mudas da
palmeira fênix em vaso. Utilizou-se o delineamento
experimental em blocos ao acaso com quatro
repetições e cinco tratamentos com diferentes doses
de nitrogênio (0; 2,25; 4,50; 6,75 e 9,0 g dm-3),
utilizando a ureia como fonte de nitrogênio, sendo
essa adubação dividida em três aplicações. Cada
muda foi cultivada em vaso plástico com 6L de
substrato comercial. No final do período
experimental foram avaliadas as seguintes
características: número de folhas vivas, altura de
plantas, comprimento da folha mais nova totalmente
expandida e massa seca da parte aérea das
palmeiras. As análises estatísticas foram
executadas no programa SisVar 4.0. Por apresentar
crescimento lento, as palmeiras fênix necessitam de
pequena quantidade de nitrogênio em sua fase de
muda em vaso, sendo assim, a adubação
nitrogenada com doses mais elevadas, utilizando
fontes desse nutriente com alta solubilidade, como a
ureia, pode causar fitotoxidez às mudas, trazendo
prejuízos ao viveirista.