Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
USO DA ESPECTROSCOPIA DE INFRAVERMELHO PRÓXIMO PARA A PREDIÇÃO DO CARBONO EM SOLOS DE BASALTO
JAQUELINE CAZADO FELIX(1); PEDRO RODOLFO SIQUEIRA VENDRAME(2); MARIA DE FÁTIMA GUIMARÃES(2); ROBÉLIO LEANDRO MARCHÃO(3); MICHEL BROSSARD(4); OSMAR RODRIGUES BRITO(2); 1 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA; 2 - UEL; 3 - EMBRAPA - CERRADOS; 4 - IRD;
Nas últimas décadas o uso da espectroscopia de infravermelho próximo vem sendo estudada para a predição das propriedades químicas do solo. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar o uso da espectroscopia de infravermelho próximo para a determinação de carbono em solos derivados de basalto. Foram coletadas 213 de amostras de Latossolos e Nitossolos de textura muito argilosa em duas profundidades 0-20 cm e 60-80 cm, essas amostras foram tamisadas em peneiras de 2mm e 0,2mm para a realização das análises de carbono e coleta dos espectros. Para o carbono orgânico total foi utilizado o método Walkley e Black e para o carbono total foi utilizado o métodos de via combustão a seco (CHN), ao mesmo tempo as amostras foram escaneadas em um espectrômetro de infravermelho próximo para a obtenção dos espectros com banda de reflectância entre 400 e 2500 nm, uma vez obtidos os espectros de todas amostras foi feita a seleção para utilizar neste estudo apenas os espectros da faixa do NIR de 1100 – 2500 nm. Os dados obtidos foram utilizados para a calibração e validação do emprego desta técnica para a predição do carbono no solo. Tanto para o carbono total quanto para o carbono orgânico os resultados da validação foram satisfatórios apenas para partículas de 0,2 mm. A adoção da técnica de espectroscopia de infravermelho próximo para substituir os métodos analíticos ainda deve ser mais estudada em solos derivados do basalto.