Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
PRODUÇÃO DA BANANEIRA ‘JAPIRA’ SUBMETIDA A DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO
DAYANE LITTIG BARKER(1); PATRÍCIA SOARES FURNO FONTES(2); ALEXANDRE GOMES FONTES(2); JECIMIEL GERSON BORCHARDT(2); JOÃO MARCOS LOUZADA(2); PAULO NEY DIAS KLEM JÚNIOR(3); 1 - INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - CAMPUS ITAPINA; 2 - IFES; 3 - UNESC;
O nitrogênio é um dos elementos mais exigido pela bananeira. Ocorrem diferenças entre cultivares nas quantidades de N absorvidas em razão das características genéticas, dos teores de nutrientes no solo, entre outros. O projeto foi conduzido na área experimental do IFES – Campus Itapina, localizado no município de Colatina-ES, no período de agosto de 2013 a julho de 2014. Objetivou-se avaliar as características de produção da terceira geração da bananeira ‘Japira’, em função da aplicação de cinco doses de nitrogênio (0; 150; 300; 450 e 600 kg.ha-1.ano-1 de N), na forma de uréia. O delineamento experimental adotado foi de blocos casualizados, e as parcelas constituídas por três plantas úteis espaçadas 3,0 x 3,0 m. As características avaliadas foram o número de dias entre a inflorescência e a colheita do cacho; peso do cacho; número e peso de pencas; número de frutos por cacho; comprimento e diâmetro dos frutos do dedo central da 2ª penca. A média do maior comprimento foi 18,14 cm, obtido pela dose de 339,75 kg.ha-1ano-1 de N, e o melhor desenvolvimento da bananeira ‘Japira’ em relação ao número de frutos por cacho foi com a dose de 356,16 kg.ha-1ano-1 de N, apresentando média de 113,18 frutos. Conclui-se que o comprimento do dedo central da 2ª penca e o número de pencas e frutos por cacho foram influenciados pelo incremento de nitrogênio, porém para as demais características foi observada uma resposta não significativa do efeito das doses de N.