Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
COLORAÇÃO EM SOLOS DO BIOMA CERRADO
KATHLEEN LOURENÇO FERNANDES(1); ADRIANA APARECIDA RIBON(2); JOSÉ MARQUES JUNIOR(3); ANGÉLICA SANTOS RABELO DE SOUZA BAHIA(3); LÍVIA ARANTES CAMARGO(3); LILIAN MARIA SILVA(2); 1 - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO; 2 - UEG; 3 - FCAV/UNESP;
A cor do solo determinada em campo pode sofrer inúmeras variações, por fatores como: umidade, luminosidade, impurezas entre outros. Como resultado tem-se a observação errônea deste atributo. Técnicas de espectroscopia tem ganhado destaque neste sentido, pois são capazes de indicar com maior precisão a cor do solo. O presente estudo teve como objetivo comparar cores obtidas em campo e por espectroscopia por refletância difusa (ERD) de solos do bioma Cerrado. O estudo foi realizado no estado de Goiás. Foram classificados sete perfis de solo: seis Latossolos e um Cambissolo. As cores em campo foram determinadas com auxílio da carta de Munsell. Foram obtidos os valores de Fed, ditionito-bicarbonato-citrato, e o Feo, extração com oxalato de amônio, para cálculo de hematita e goethita. Para análise de ERD, foi macerado aproximadamente 1 g de solo em almofariz de ágata, até obtenção de coloração homogênea. Posteriormente foi feita a leitura das amostras no equipamento. Os teores de Hm e Gt foram estimados a partir da segunda derivada da função de Kubelka-Munk. Com os espectros foi possível obter os triestímulos X, Y e Z, e com auxílio de um programa estes foram convertidos para a escala de cor de Munsell. Foi calculado também o índice de avermelhamento (IAV) das amostras. Foi possível observar que a quantificação da cor pela ERD é mais precisa que a observação da cor em campo, podendo ser capaz de diminuir os erros de classificação.