Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
LODO DE ESGOTO COMO FERTILIZANTE PARA A CULTURA DO MILHO EM DOIS TIPOS DE SOLO
DENISE DE LIMA DIAS DELARICA(1); RIVIANE MARIA ALBUQUERQUE DONHA(1); LETÍCIA FERNANDA LAVEZZO(1); WANDERLEY JOSÉ DE MELO(1); GABRIEL MAURÍCIO PERUCA DE MELO(2); 1 - UNESP JABOTICABAL; 2 - UNICASTELO, CAMPUS DESCALVADO;
O uso de lodo de esgoto na agricultura é considerado como uma alternativa sustentável e atrativamente econômica para disposição final deste resíduo, uma vez que em sua composição existam teores significativos de matéria orgânica e nitrogênio que o tornam um biofertilizante potencial, de baixo custo, cuja utilização pode resultar em efeitos benéficos no solo. Com a finalidade de estudar as implicações sobre as aplicações de doses anuais de lodo de esgoto sobre o solo, em 1997 instalou-se um estudo em área experimental da Fazenda de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, localizada na UNESP, Campus de Jaboticabal – SP, sobre dois latossolos - Vermelho eutroférrico – textura argilosa (LVef), e Vermelho distrófico – textura média (LVd) – utilizando tratamentos: T1 = 0 Mg ha-1 (testemunha); T2 = 2,5 Mg ha-1; T3 = 5 Mg ha-1; T4 = 10 Mg ha-1, base seca, em cinco repetições. A partir do ano agrícola 1999/2000, substitui-se a dose do tratamento T2 de 2,5 para 20 Mg ha-1, base seca, objetivando um aumento sobre a adição de metais pesados ao solo para avaliação do comportamento dos mesmo no solo. Como resultados ambos os solos apresentaram um incremento na saturação por bases o que resultaria em menor uso de corretivos da acidez do solo, na CTC, ocasionado pelos efeitos da matéria orgânica e no índice V% nos tratamentos em que lodo de esgoto foi adicionado.