Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
GLIRICIDIA SEPIUM EM CONSÓRCIO COM CITROS PARA FORNECIMENTO DE N EM SOLO DE TABULEIRO COSTEIRO
ANTÔNIO CARLOS BARRETO(1); MARCELO FERREIRA FERNANDES(1); EDSON PATTO PACHECO(1); LUIZ MÁRIO SANTOS DA SILVA(2); 1 - EMBRAPA TABULEIROS COSTEIROS; 2 - EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUARIO DE SERGIPE - EMDAGRO;
Nos Tabuleiros Costeiros o uso da adubação verde no pomar cítrico com leguminosas anuais, apesar de positivo, não tem tido boa adesão, principalmente devido à necessidade do plantio todos os anos, e o uso de leguminosas arbóreas surge como uma alternativa. Instalou-se um experimento em Argissolo Amarelo, em blocos casualizados, com oito tratamentos e quatro repetições, tendo laranja Pera como copa e limão Cravo como porta enxerto, no espaçamento de 6m x 4m. T1 - Adubação mineral sem N; T2 - 1/3 de N; T3 - 2/3 de N; T4 - Completa; T5 - N fornecido por 2 plantas de gliricídia por planta de citros; T6 - Por 5 plantas; T7 - Por 8 plantas e T8 - Idêntico ao T6, sendo a gliricídia proveniente de área externa. A gliricídia foi plantada no centro de entrelinhas alternadas do pomar, em duas fileiras com espaçamento de um metro, no T5 com espaçamento entre plantas de 2m (0,5 plantas/m); no T6 de 0,8m (1,3 plantas/m) e no T7 de 0,5m (2 plantas/m). Aos vinte e aos quarenta e cinco meses após o plantio avaliou-se as plantas de citros em relação à altura, ao diâmetro abaixo e acima da enxertia, ao diâmetro da copa no sentido da linha de plantio e perpendicular à linha. O efeito do T6 foi equivalente, aos vinte meses à aplicação de um terço e aos quarenta e cinco meses à totalidade da dose recomendada de N, fornecido por ureia.