Os fungos ectomicorrízicos (FEM) possibilitam o aumento da absorção de água e nutrientes pelas plantas, proporcionam maior tolerância à toxidez e à patógenos do solo, e auxiliam na formação radicular. Isto pode ajudar no estabelecimento e desenvolvimento de mudas no campo. No entanto, o ataque de cupins tem causado destruição deste sistema. No entanto, cupinicidas inbem algumas espécies de fungos entomopatogênicos e de bactérias fixadoras de nitrogênio. Assim, para o estabelecimento de um programa de inculação de FEM em viveiros comerciais de eucalipto faz-se necessário avaliar o efeito de cupinicidas sobre o crescimento e sobrevivência desses fungos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância de isolados de Pisolithus sp. ao cupinicida imidacloprid. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente ao acaso em um esquema fatorial 7x3, constituído dos isolados D5, D17, D95, D29, D10, D15 e D63 de Pisolithus sp. imersos em solução do cupinicida imidacloprid nos tempos de 0 (controle), 30 e 60 segundos, com 5 repetições. Discos de 5 mm foram imersos na solução do cupinicida e colocados para crescer à 25°C por 7 dias em meio de cultura sólido MNM. O crescimento foi avaliado pelo diâmetro radial das colônias. Os isolados diferiram em relação ao crescimento, mesmo pertencendo ao mesmo gênero. Os isolados D10 e D15 foram os mais tolerantes ao imidacloprid no tempo utilizado comercialmente de imersão de 30 e os isolados D10, D95, D87 e D17 foram os mais tolerantes no tempo de imersão de 60 segundos.