Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
PRODUTIVIDADE DE MASSA SECA E TEORES DE MACRONUTRIENTES DE UROCLHOA BRIZANTHA CONSORCIADA COM MILHO E/OU FEIJÃO GUANDÚ
CÁSSIA MARIA DE PAULA GARCIA(1); CINIRO COSTA(1); MARCELO ANDREOTTI(1); MARCELO CARVALHO MINHOTO TEIXEIRA FILHO(1); SANDERLEY SIMÕES DA CRUZ(1); LEANDRO ALVES FREITAS(1); 1 - UNESP;
Revezar ou consorciar as atividades de agricultura e de pecuária dentro de uma mesma propriedade, pode significar economia e rentabilidade para o produtor. Mais recentemente, a utilização de espécies forrageiras leguminosas em consórcio com a cultura do milho tem sido avaliada pela pesquisa, com resultados positivos para o milho. O sistema de consorciação de milho com adubos verdes, foi denominado Sistema Santa Brígida, e representa uma alternativa para o produtor implementar a fixação biológica de nitrogênio no sistema de produção. Assim, o trabalho teve como objetivo, em um Latossolo Vermelho distroférrico, sob condição irrigada e de sequeiro no Cerrado, avaliar a produtividade de massa seca e os teores de macronutrientes de Uroclhoa nos consórcios: M1) milho/Urochloa brizantha cv. Marandu e M2) milho/Urochloa brizantha cv. Marandu/guandu-anão. O trabalho foi desenvolvido na FEPE, pertencente à Faculdade de Engenharia/Unesp, campus de Ilha Solteira, localizada em Selvíria-MS. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 2 e com seis repetições. Apesar da produtividade de massa seca da Uroclhoa brizantha ser menor quando consorciada com guandu, o consórcio é uma alternativa viável, uma vez que não há interferência nos teores nutricionais das forrageiras tanto no cultivo irrigado como no de sequeiro. O consórcio de Uroclhoa brizantha com feijão-guandú e milho em área irrigada, é uma alternativa viável, pois não interfere na produtividade de massa seca de Urochloa, bem como nos teores nutricionais da mesma.