Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
RESPOSTA DA SOJA AO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E À APLICAÇÃO RESIDUAL DE GESSO
ALEX SILVA DE OLIVEIRA(1); STÉFANNY BARROS PORTELA(1); FERNANDA KAROLLYNE SABOIA DO NASCIMENTO(1); JOSÉ FREDERICO ARAÚJO CARVALHO(1); JÉSSICA DE FREITAS NUNES(1); EMANOEL GOMES DE MOURA(1); 1 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO;
O desenvolvimento de técnicas que visam a sustentabilidade dos agroecossistemas na região do trópico úmido é de fundamental importância, pois os solos desta região apresentam limitada faixa de trabalho como baixa capacidade de retenção de cátions, baixo teor de ferro livre e carbono orgânico. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho da soja sobre um sistema de plantio direto com leguminosas, combinadas com aplicação residual de gesso e adubação mineral. O experimento foi realizado no Campo Experimental do Núcleo Tecnológico de Engenharia Rural do Curso de Agronomia da Universidade Estadual do Maranhão. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados, com quatro repetições e seis tratamentos: tratamento 1 = G(12)+L+K; tratamento 2 = G+K; tratamento 3 = G+L+K; tratamento 4 = G + L; tratamento 5 = L+K; tratamento 6 = C. (G = Gesso 6 Mg ha-1; G(12) = Gesso 12 Mg ha-1; L = Leguminosas (acácia + gliricídia); K = Cloreto de Potássio). O gesso foi aplicado superficialmente sobre o solo em 2011, e o plantio da soja realizado em fevereiro de 2014. A cobertura do solo com ramos de leguminosas arbóreas associada a aplicação de potássio aumentou a enraizabilidade do sistema radicular da soja o que propiciou melhor absorção de água e nutrientes e resultou em maior peso de matéria seca da soja na floração e maturação. Com base nos resultados, observa-se que o efeito residual do gesso, após três anos, não promoveu melhorias para o cultivo de soja no trópico úmido.