Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
ESTABILIDADE DE AGREGADOS DE SOLOS DA REGIÃO DE LAVRAS – MG POR PENEIRAMENTO ÚMIDO COM E SEM PRÉ-UMEDECIMENTO.
ANITA FERNANDA DOS SANTOS TEIXEIRA(1); DOUGLAS SIQUEIRA FREITAS(2); BRUNA WURR RODAK(2); ANDRÉ LEITE SILVA(2); SORAYA MARX BAMBERG(2); MOACIR DE SOUZA DIAS JUNIOR(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS; 2 - UFLA;
O método do peneiramento úmido tem sido utilizado para determinação da estabilidade de agregados, entretanto, a padronização da umidade inicial dos agregados pela prática ou não do pré-umedecimento pode afetar os resultados dessa análise. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as diferenças entre classes de solo em dois horizontes, e entre os métodos de determinação da estabilidade de agregados por peneiramento úmido, com e sem pré-umedecimento. As amostras foram coletadas em áreas da Universidade Federal de Lavras em Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico (PVAd), Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico (CXbd), Latossolo Vermelho Distroférrico típico (LVdf) e Nitossolo Vermelho Distroférrico típico (NVdf). A estabilidade de agregados foi obtida por peneiramento úmido e foram determinados porcentagem de agregados estáveis (PAE) e diâmetro médio geométrico (DMG). Os valores de PAE com pré-umedecimento apresentaram menor amplitude e mostraram que o pré-umedecimento tem efeito sobre a estabilidade dos agregados, aumentando-a. Valores médios de DMG sem pré-umedecimento foram menores que aqueles obtidos quando o pré-umedecimento foi adotado. A umidade inicial do solo influencia os resultados da estabilidade de agregados e o DMG mostrou-se mais sensível que a PAE para verificar variações em relação a características do solo. Quando há pré-umedecimento o índice Ki influencia nos resultados.