Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
PLANTAS DE COBERTURA NA PRODUÇÃO DE FITOMASSA E TAXA DE COBERTURA DO SOLO
ANDRESSA SELESTINA DALLA CÔRT SÃO MIGUEL(1); LEANDRO PEREIRA PACHECO(2); WANDERSON AUGUSTO RODRIGUES BEZERRA(2); ÍCARO CAMARGO DE CARVALHO(2); PATRÍCIA NOGUEIRA SANTOS(2); ELLEN KARINE MORAES FONTANA(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; 2 - UFMT;
A formação da palhada através das plantas de cobertura para o sistema plantio direto (SPD) no Cerrado tem demonstrado ser um desafio, em razão à reduzida disponibilidade hídrica e elevada temperatura. O referido trabalho visou avaliar o potencial das plantas de cobertura semeadas em safrinha na produção de fitomassa e taxa de cobertura do solo na região de Rondonópolis-MT. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2014/2015. A semeadura da soja foi realizada no mês de outubro. As plantas de cobertura foram instaladas na entressafra, após a colheita da safra 2013/14. Foram quantificadas a fitomassa seca e taxa de cobertura do solo promovida pelas plantas de cobertura. A U. ruziziensis e a U. brizantha obtiveram maior produção de fitomassa dos 92 aos 246 dias após a semeadura (DAS), obtendo seu pico de produção aos 156 DAS. O C. cajan também obteve a produção máxima 156 dias e isso se deve ao seu florescimento nesta época. Quanto à taxa de cobertura do solo, A U. ruziziensis juntamente com a U. brizantha apresentaram melhor desempenho em todas as épocas de coleta. A C. spectabilis, C. breviflora, o C. cajan e o P. glaucum obtiveram uma cobertura do solo razoável aos 62 e 92 DAS. A U. ruziziensis, a B. brizantha e o C. cajan possuem potencial para produção de fitomassa e taxa de cobertura do solo. As quantidades mais elevadas de produção de fitomassa se dão na época do florescimento, independentemente da espécie.