No Brasil, a exploração comercial do milho tem apresentado nos últimos anos, taxas de crescimento da produção de 3,0% ao ano e da área cultivada de 0,4% ao ano. É cultura exigente em nutrientes, destacando-se o nitrogênio e potássio. Na adubação potássica o cloreto de potássio é o fertilizante mais empregado, sendo praticamente todo importado. Entre as alternativas aos fertilizantes potássicos estão as cinzas vegetais com, entretanto, informações escassas sobre o tema. O objetivo é apresentar os resultados de estudo, conduzido em vasos com milho (Zea mays L.) híbrido 30B88, que visou verificar a possibilidade de substituição total da adubação convencional potássica por cinzas de madeira. O ensaio foi conduzido, sob estufa, no Sítio São José no município de Lindóia-SP, com delineamento estatístico inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos – controle, adubação convencional e duas doses diferentes de cinzas vegetais acrescidas a nitrogenada e potássica - e oito repetições. Cada parcela constou de um vaso plástico de 20 l de capacidade contendo solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico. Avaliaram-se porcentagem de germinação, diâmetro basal de colmos em V3 e VT; enfolhamento em V3, V7, V10 e VT; comprimento de raízes e altura de plantas em V10; número de pendões em VT e produção em R5. Os resultados analisados estatisticamente permitiram concluir que: a cultura do milho é responsiva ao potássio; cinzas de madeira são efetivas na adubação potássica e que se torna necessário novos estudos sobre o assunto.