Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
ÍNDICES DE AGREGAÇÃO E DE CARBONO ORGÂNICO NO SOLO EM ÁREAS DE 3º E 6º CORTE MECANIZADO DE CANA NO CERRADO
ALYNE DANTAS MENDES DE PAULA(1); DIEGO TOLENTINO DE LIMA(1); JOSÉ LUIZ RODRIGUES TORRES(2); GABRIELLY ISAAC RODRIGUES(1); ERNANE MIRANDA LEMES(1); DINAMAR MÁRCIA DA SILVA VIEIRA(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; 2 - INSTITUTO FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO;
O intenso tráfico de máquinas nas áreas de colheita mecanizada da cana-de-açúcar tem provocado alterações tanto na estabilidade dos seus agregados quanto nas quantidades de carbono orgânico do solo. Nesse estudo avaliou-se a estabilidade dos agregados estáveis em água e sua relação com teores e estoque de carbono orgânico em área de cana de 3º e 6º corte. Com delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 6x2 (profundidade x corte): 0,00-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,30; 0,30-0,40; 0,40-0,50 e 0,50-0,60 m, com 4 repetições. Determinou-se os índices de estabilidade dos agregados: diâmetro médio ponderado (DMP) e geométrico (DMG), índice de estabilidade de agregados (IEA) e índice de agregados com diâmetro superior a 2 mm (AGRI) e o estoque de carbono. O ano de corte influenciou tanto nos índices dos agregados, DMP, DMG, IEA e AGRI quanto nos teores e EstC do solo. Os índices foram maiores no 3º corte e os teores e EstC foram maiores no 6º corte. Com relação à profundidade, os maiores valores tanto dos índices quanto dos teores de carbono foram encontrados nas camadas mais superficiais, 0,0 a 0,20 m.