Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
EFEITO DE DOSES DE NITROGÊNIO E ENXOFRE NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLANTAS DE AROEIRA
GESSICA MARAFON(1); ADÊNIO LOUZEIRO DE AGUIAR JÚNIOR(1); JÚLIO CÉSAR AZEVEDO NÓBREGA(2); JULIAN JUNIO DE JESUS LACERDA(1); FRANKLIN EDUARDO DE MELO SANTIAGO(3); FLAVIA LOUZEIRO DE AGUIAR SANTIAGO(3); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ; 2 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA; 3 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS;
A aroeira do sertão é uma espécie arbórea nativa que ocorre desde o Ceará até os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, apresenta múltiplos usos como arborização e é excelente para obras. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial das plantas de aroeira, sob diferentes doses de nitrogênio (N) e de enxofre (S). O experimento foi realizado em viveiro telado com sombrite a 50%. As amostras de solo foram coletadas em cerrado nativo, tipo Latossolo Amarelo. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com dois nutrientes, cinco doses e quatro repetições. No experimento 1, o nutriente testado foi o nitrogênio que consistiram de cinco doses equivalentes a 0; 50; 100; 150 e 200 mg dm-3 de N; no experimento 2 cinco doses de enxofre correspondente a 0; 25; 50; 75 e 100 mg dm-3 de S. Os parâmetros avaliados foram altura e diâmetro do coleto das plantas. Foram realizadas quatro avaliações, aos 30, 60, 90 e 127 dias após a emergência das plântulas. Doses de N e de S afetaram positivamente o crescimento em altura de plantas de aroeira. O diâmetro do coleto das plantas de aroeira não variou em função do fornecimento das doses de N e S. A dose de N que apresentou máximo crescimento em altura de 21,82 cm foi a dose 200 mg dm-3. E a dose de S que proporcionou melhor desenvolvimento de plantas foi de 100 mg dm-3. Com isso torna-se necessário a adubação de espécies florestais para reflorestamento e/ou recuperação de áreas degradadas.