Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
GESSO AGRÍCOLA ASSOCIADO AO CALCÁRIO E PRODUTIVIDADE DE SEMENTES SECAS DE GUARANÁ
LUCIO PEREIRA SANTOS(1); ENILSON DE BARROS SILVA(2); SCHEILLA MARINA BRAGANÇA(3); LUCIO RESENDE(4); 1 - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA; 2 - UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E DO MUCURÍ; 3 - INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL; 4 - AGROPECUÁRIA JAYORO LTDA;
RESUMO: Com o objetivo de avaliar os efeitos do gesso + calcário sobre a produtividade de sementes de guaranazeiro, instalou-se um experimento em blocos casualizados, quatro repetições, parcela subdividida. Foram testados seis tratamentos de referência: 1 (sem gesso e sem calcário); 2 (sem gesso e calcário para V = 50%); 3 (0,5 t ha-1 de gesso + calcário para V = 50%); 4 (1,0 t ha-1 de gesso + calcário para V = 50%); 5 (1,5 t ha-1 de gesso + calcário para V = 50%); e, 6 (2,0 t ha-1 de gesso + calcário para V = 50%), aplicados na superfície do solo, sem incorporação. A cultivar BRS Maués, em espaçamento 4,0x4,0 m (625 plantas ha-1). Nas parcelas, os tratamentos à Lanço e nas sub-parcelas, os localizados. Os tratos culturais seguiram o Sistema de Produção da Embrapa. A dose estimada de 0,666 t/ha de gesso, associada à dose de 1,673 t/ha de calcário, aplicados à lanço, elevou em 21% a produtividade de sementes em relação ao tratamento “sem gesso e sem calcário”, e em 28% em relação ao tratamento “sem gesso e calcário para V = 50%”. A dose estimada de 0,310 t/ha de gesso, combinada com a dose de 0,558 t/ha de calcário, aplicadas de modo Localizado, elevaram em 18% a produtividade de sementes em relação ao tratamento “sem gesso e sem calcário”, e em 56% em relação ao tratamento “sem gesso e calcário para V = 50%”. O calcário sozinho não aumentou a produtividade de sementes.