Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
TEOR DE MATÉRIA SECA E PROTEÍNA BRUTA DA PALMA MIÚDA EM RESPOSTA A ADUBAÇÃO ORGÂNICA E ADUBAÇÃO MINERAL
JEFFERSON MATEUS ALVES PEREIRA DOS SANTOS(1); MARIA VITÓRIA SERAFIM DA SILVA(3); MARCIO GLEYBSON DA SILVA BEZERRA(2); IARA BEATRIZ SILVA AZEVEDO(3); ERMELINDA MARIA MOTA OLIVEIRA(3); GUALTER GUENTHER COSTA DA SILVA(3); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE; 2 - UFERSA; 3 - UFRN;
Como forma de minimizar os efeitos da seca e a forte estacionalidade de produção de forragens no semiárido, algumas plantas resistentes à deficiência hídrica, como a palma forrageira, vem sendo cada vez mais utilizada como alternativa para essas regiões mais áridas do nordeste. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de adubação orgânica (esterco bovino), na presença e ausência de adubo mineral, sobre os teores de matéria seca e proteína bruta da palma forrageira miúda. A pesquisa foi realizada na casa de vegetação da Escola Agrícola da Jundiaí/UFRN, Macaíba-RN. O experimento foi conduzindo no período de setembro de 2012 a maio de 2013, em vasos com amostras de um Neossolo Quartzarênico, em delineamento experimental de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em arranjo fatorial 4 x 2, onde o primeiro fator correspondeu ás doses de adubação orgânica (0; 10; 20; 30 t ha-1 de esterco bovino), e o segundo fator à presença e ausência de adubação mineral (P e K), em três repetições. Cada unidade experimental foi composta por um vaso plástico preenchido com 15 dm3 de solo, contendo um cladódio de palma miúda. O corte manual dos cladódios foi realizado aos nove meses após o plantio e em seguida determinaram-se os teores de matéria seca e proteína bruta. Os teores de matéria seca e proteína bruta não foram influenciados pelo manejo de adubação orgânica e mineral, ao nível de 5% de probabilidade.