Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
NÍVEIS CRÍTICOS DE NÍQUEL PARA GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS
ENILSON DE BARROS SILVA(1); FRANCISCO VAGNER PEREIRA DE SOUZA(2); PAULO HENRIQUE GRAZZIOTTI(2); LUÍS REYNALDO FERRACCIÚ ALLEONI(3); SANDRA SILVA DO NASCIMENTO(2); BÁRBARA OLINDA NARDIS(2); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI; 2 - UFVJM; 3 - ESALQ/USP;
O presente estudo foi conduzido em casa de vegetação com o objetivo de estimar os níveis críticos de Ni no solo e na parte aérea de gramíneas forrageiras. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, no esquema fatorial, sendo cinco gramíneas forrageiras (Panicum maximum cv. Aruana e cv. Tanzânia e Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria brizantha cv. Xaraés e cv. Marandu) e quatro doses de Ni (0, 20, 40 e 120 mg kg-1 de solo). Foram avaliados a massa seca e o teor de Ni na parte aérea das forrageiras e, o teor de Ni no solo pelos extratores Mehlich-1 e DTPA a pH 7,3. Os resultados mostraram que os níveis críticos de Ni na parte aérea e no solo foram menores para as gramíneas forrageiras do gênero Panicum em comparação às do gênero Brachiaria. Na parte aérea das gramíneas forrageiras, os níveis críticos de Ni variam de 1,7 a 8,3 mg kg-1 e no solo variam de 1,9 a 12,7 mg kg-1 (DTPA) e de 3,2 a 19,2 mg kg-1 (Mehlich-1).