Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
DECOMPOSIÇÃO DE PALHADA DO MILHETO E CAPIM-PAIAGUÁS EM MONOCULTIVO E CONSORCIADO SOB DIFERENTES SISTEMAS FORRAGEIROS E ÉPOCAS DE SEMEADURA
KÁTIA APARECIDA DE PINHO COSTA(1); RENATO LARA DE ASSIS(1); RAONI RIBEIRO GUEDES FONSECA COSTA(2); PEDRO HENRIQUE CAMPOS PINHO COSTA(3); BRUNA FERREIRA SOUSA(2); WAYRON ARAÚJO DE CASTRO(2); 1 - INSTITUTO FEDERAL GOIANO, CAMPUS IPORÁ; 2 - INSTITUTO FEDERAL GOIANO, CAMPUS RIO VERDE; 3 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS;
O plantio consorciado assume importância na produção de palhada, para manter o solo coberto na entressafra. Sendo assim, objetivou-se avaliar a decomposição de palhada do milheto e capim-paiaguás em monocultivo e consorciado sob diferentes sistemas forrageiros e épocas de semeadura. O experimento foi conduzido no Instituto Federal Goiano, Campus Rio Verde, na safrinha de 2014, em um Latossolo Vermelho distroférrico. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 3, com três repetições, sendo 5 sistemas forrageiros: milheto em monocultivo; capim-paiaguás em monocultivo; milheto consorciado com capim-paiaguás na linha; milheto consorciado com capim-paiaguás na entrelinha e milheto consorciado com capim-paiaguás na sobressemeadura, e duas épocas de semeadura (fevereiro e março). Os resultados demonstraram que a maior relação C/N foi obtida no milheto em monocultivo, nas duas épocas de semeadura. No entanto, o capim paiaguás em monocultivo apresentou maior produção de biomassa remanescente. A decomposição de palhada nos sistemas consorciados apresentou comportamento semelhante. Para todos os sistemas forrageiros, a primeira época de semeadura proporcionou maior produção de biomassa remanescente.