Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
DOSES DE NITROGÊNIO E LOCAIS DE SEMEADURA DO MILHO EM SUCESSÃO AO MELOEIRO NO SEGUNDO ANO DE CULTIVO
ROBERTO DANTAS DE MEDEIROS(1); EDGLEY SOARES DA SILVA(2); IGNÁCIO LUND GABRIEL DA SILVA CARMO(2); JOÃO LUIZ LOPES MONTEIRO NETO(2); ALEXANDRE PRADO DA SILVA(2); LUCIANA BAÚ TRASSATO(2); 1 - EMBRAPA; 2 - UFRR;
O nitrogênio é o nutriente exigido em maior quantidade pela cultura do milho, sendo o que mais frequentemente limita a produtividade de grãos. Neste sentido, um experimento foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o efeito de doses de nitrogênio e locais de semeadura do milho cultivado em sucessão ao meloeiro no segundo ano de cultivo nas condições do Cerrado de Boa Vista, Roraima. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de cinco doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1) com dois locais de semeadura do milho (na linha e na entrelinha do plantio do meloeiro) em esquema fatorial 5×2. Avaliaram-se a produtividade, massa de 100 grãos e número de grãos por espiga. Os dados foram submetidos à análise de variância com o nível de significância determinado pelo teste F a 5% de probabilidade, para a comparação entre as médias dos locais de semeadura empregou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade. O efeito das doses bem como da interação foram determinados por análise de regressão. A semeadura do milho, em área de segundo ano de cultivo, na linha de plantio do meloeiro favorece o rendimento da cultura do milho no Cerrado de Boa Vista, Roraima. A maior produtividade de grãos é obtida quando da aplicação de nitrogênio, com a semeadura do milho na linha de plantio do meloeiro. As doses de nitrogênio exercem efeitos adversos quanto à massa de 100 grãos e o número de grãos por espiga.