Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
CRESCIMENTO DE CAPIM MOMBAÇA COM APLICAÇÃO DE CALCÁRIO E GESSO EM UM ARGISSOLO SUL FLUMINENSE
ADRIANO PORTZ(1); CARLA ANDREIA DA CUNHA MARTINS(1); GIOVANE LEAL DE SOUZA SILVA(2); EVERALDO ZONTA(3); CARLA ANDREIA DA CUNHA MARTINS(4); GIOVANE LEAL DE SOUZA SILVA(2); EVERALDO ZONTA(5); 1 - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE; 2 - EMATER-RIO; 3 - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO; 4 - UFF; 5 - UFRRJ;
A maioria dos nossos solos apresentam problemas de acidez, que interferem na absorção de nutrientes e no crescimento das plantas. O objetivo deste trabalho foi comparar o crescimento inicial de capim mombaça com a aplicação de doses de calcário e de gesso em um solo ácido. Utilizou-se como substrato a camada de 0-20 cm de um Argissolo vermelho amarelo, acondicionado em vasos e após a incubação com doses crescentes (equivalentes a 0, 500, 1000, 2000 e 4000 kg ha-1) de cada tratamento (calcário e gesso), aplicou-se adubação de reposição com nitrogênio, fósforo e potássio, semeando-se a gramínea. Aos 74 dias após o plantio avaliou-se a altura, massa seca e teores de nutrientes acumulados na parte aérea, e teores de elementos disponíveis no solo, comparando os mesmos com o tratamento controle. O calcário promoveu a maior altura de plantas no entanto não influenciaram no acúmulo de massa seca. Tanto o calcário quanto o gesso não influenciaram no aumento de cálcio na planta, apesar do calcário ter aumentado significativamente o teor de cálcio no solo. O gesso não influenciou no acúmulo de nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio e enxofre na parte aérea das plantas. No solo os tratamentos com calcário promoveram maiores teores disponíveis de cálcio, reduziram o alumínio trocável e elevaram o pH, mais eficientemente quando comparado as doses de gesso.