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Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo



MAPEAMENTO DA DEGRADAÇÃO DAS TERRAS DE CAATINGA


IÊDE DE BRITO CHAVES(1); PAULO ROBERTO MEGNA FRANCISCO(2); LÚCIA HELENA GARÓFALO CHAVES(2); EDUARDO RODRIGUES VIANA DE LIMA(3); BERNARDO BARBOSA DA SILVA(2);
1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA; 2 - UFCG; 3 - UFPB;

A desertificação definida como a degradação das terras áridas, semiárida e subúmidas se constitui um grave problema mundial. Com tecnologias de sensoriamento remoto e da geoinformática é possível realizar diagnósticos, com baixo custo, de amplos territórios. Modelos relativamente simples podem descrever com certo grau de confiança os processos de degradação ambiental. Este trabalho é uma contribuição à análise do ambiente semiárido, reunindo informações sobre vegetação, relevo e solo, num modelo estimativo da degradação das terras da bacia do rio Taperoá. Ocorre degradação alta e muito alta (26,9%) e média (46,2%) das terras da bacia; a baixa e muito baixa cobertura da vegetação (59,2%) e a alta erodibilidade dos solos (53,8%) são os principais fatores de risco a degradação, enquanto que a baixa e muito baixa declividade das terras (87%) o fator mitigador.

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